Desde que a internet se popularizou, certas curiosidades ganharam uma força incomum. As coincidências entre Dark Side of The Moon e o Mágico de Oz são um exemplo. Ou vai dizer que você nunca colocou o álbum do Pink Floyd para tocar enquanto assistia o filme?
Se sua resposta for não, vale dizer que se trata de uma experiência no mínimo curiosa. Alguns acordes parecem combinar perfeitamente com o andamento da história. Existe até um título para as semelhanças: The Dark Side of The Rainbow!
Entenda melhor a seguir o que é tão parecido entre as duas obras!
Quem descobriu as coincidências
As primeiras menções ao que se conhece também como Dark Side of the Rainbow aconteceram no jornal Fort Wayne Journal Gazette, em 1995. Um artigo assinado por Charles Savage indicava que se você começasse a tocar o disco quando aparecia o leão da produtora MGM, muitas cenas eram sincronizadas com as músicas.
E realmente não era apenas um detalhe ou outro. Há momentos em que o álbum parece realmente ter sido concebido para o filme.
O que sincroniza entre Dark Side of The Moon e o Mágico de Oz
Na verdade, o engenheiro de som responsável pelo álbum, Alan Parsons, chegou a declarar que não havia como fazer essa sincronia. Ele afirma que não havia tecnologia adequada para isso na época.
Ainda assim, é possível perceber coincidências como:
- a protagonista começa a correr e a música Time fala “ninguém te disse para correr”;
- David Gilmour canta ‘home, home again”, “em casa, em casa de novo”, em tradução livre, enquanto Dorothty volta para casa;
- A música Brain Damage (Dano Cerebral) começa quando o Espantalho canta “se eu tivesse um cérebro”;
- The Great Gig in the Sky (o grande show no céu) combina com o momento do tornado;
- Quando Dorothy encosta o ouvido para escutar o coração do Homem de Lata, o álbum é encerrado com as batidas de um coração.
Se fosse apenas uma cena sincronizada ou com semelhanças mais vagas, seria fácil passar batido. Entretanto, a perfeita sincronia de certos momentos criou uma lendária teoria em relação ao álbum e o filme.
Como os integrantes da banda reagiram às semelhanças
Dizendo ter achado até interessante a teoria, David Gilmour foi categórico em dizer que nada foi intencional. Além disso, sugeriu que se alguém tivesse tempo, deveria até testar outros álbuns e filmes. Para o músico, é meio surreal que alguém tenha tido tempo de procurar essa sincronia. Entretanto, acha possível que aconteça com outras obras, mas sempre por pura coincidência.
Apesar das declarações negativas, Dark Side of The Moon e o Mágico de Oz seguem sendo um fenômeno descoberto pré-popularização da internet, e que apenas ganhou força ao longo dos anos. Não é difícil encontrar vídeos e análises elaboradas sobre como as semelhanças devem ter sido planejadas.
A teoria mais recorrente é a de que os integrantes do Pink Floyd compuseram as faixas enquanto assistiam e usavam alguma droga. Isso teria feito com que esquecessem a sincronia.
Você já ouviu o álbum enquanto assiste? Acha que foi planejado ou é tudo coincidência mesmo? Deixe seu comentário contando sua experiência com essa lenda tão peculiar!
Imagem: Pinterest
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Sempre existiram os “caçadores de coincidências”. Pura babaquice!