One of my turns é mais uma das canções que integram o álbum The Wall, o mais famoso da carreira do Pink Floyd. Assim como todas as canções que compõe a história do álbum, ela trata da história do astro de rock Pink e suas dificuldades com o sucesso.
A música começa com uma groupie e, depois segue para um dó maior em ¾ que permite uma sensação de mais tranquilidade. Mais a frente, uma abrupta mudança faz com que a canção se torne um hard rock dos mais pesados.
No final de One of my turns ainda é possível ouvir alguns dos exercícios vocais de Roger Waters. Os extenuantes exercícios terminam com o A mais alto com relação ao dó médio.
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Como One of my turns se encaixa na história
A música começa logo após Pink descobrir que foi traído pela esposa. Ele, então, vai para um quarto de hotel com uma groupie (fã). No entanto, enquanto ela tenta falar com ele, o astro se perde nos próprios pensamentos.
Ao fundo é possível ouvir o som da TV ligada. Pink, que já tem acompanhado sua sanidade falhando por algum tempo, tem um acesso de fúria e começa a quebrar o quarto. Quando ele dá por si, a garota já não está mais lá;
O programa da TV
Enquanto Pink estava pensando em seu relacionamento fracassado é possível ouvir o som que vem da tv. Trata-se de um episódio do programa Outro Mundo, que foi ao ar entre 24 e 26 de setembro de 1979.
Cena do cinema foi diferente
Quando One of my turns foi adaptada para a versão cinematográfica do álbum, houve algumas alterações. Pink estava no quarto quanto a groupie interpretada por Jenny Wright se aproxima sem que ele perceba. Seu acesso de fúria ocorre quando ela o toca.
Pink, então, começa a correr atrás da groupie, atirando objetos. Em determinado momento ele se apossa do televisor e o atira pela janela. Nesse momento, Pink corta a mão e diz “da próxima vez, filhos da puta”, a única linha não lírica dita durante o filme todo.
Sangue real
Para Bob Geldof, ator que deu vida a Pink no cinema, a cena de One of my turns não poderia ser mais realista. Acontece que o ferimento em sua mão, quando ele destrói as venezianas foi real.
O diretor Alan Parker percebeu o ocorrido, mas preferiu continuar com a gravação até o final. A cena continuou e gravação foi até o fim. Com algum esforço é possível perceber que o ator, em determinado momento, olha para as mãos machucadas.
Diretor fez pegadinha com atriz
A atriz Jenny Weight sabua que, durante a execução de One of my turns, Geldof começaria a persegui-la e a quebrar coisas. Buscando uma reação mais original, o diretor deixou de dizer a Jenny que ele também jogaria uma garrafa de vinho contra ela.
A garrafa era cenográfica e se quebraria com facilidade. Mas mesmo assim, a ideia permitiu extrair uma reação ainda mais genuína da atriz, durante os momentos que se passaram em One of my turns.