Quantas bandas conseguem uma trajetória lendária? Os álbuns lançados pelo Pink Floyd são um símbolo de uma carreira marcante. Você conhece todos?
Embora tenha passado por diferentes fases, a música do grupo sempre foi muito marcante. É por isso que, apesar de mudanças internas, consegue manter relevância até hoje.
Se você está conhecendo a banda agora ou se apenas quer saber mais, confira a seguir quais foram os álbuns do grupo e entenda melhor sua importância!
Entenda as diferentes fases dos álbuns lançados pelo Pink Floyd
Se alguém quiser uma lista dos álbuns lançados pelo Pink Floyd, é preciso primeiro explicar suas fases. Apesar de sempre ter sido capaz de criar um som marcante, esse som passou por evoluções. Na verdade, é possível até dizer que foram 4 etapas diferentes.
A primeira, sem dúvida, envolve o clima psicodélico experimental da era Syd Barrett. Embora tenha deixado o grupo abruptamente, o músico é a mente brilhante por trás de seu surgimento. Depois, com sua despedida, há um período de busca de identidade e o começo do auge, com a chegada de David Gilmour. Nesse momento, continua o experimentalismo, mas num tom diferente. Tanto Gilmour quanto Roger Waters, Richard Wright e Nick Mason parecem ecoar juntos.
Conforme o tempo passa, porém, há um nítido domínio de Roger Waters na estética da banda. Essa é a fase 3, de muitos sucessos, e muitos conflitos. E exatamente o que leva à etapa 4, do momento pós saída de Waters, que durou mais alguns anos até culminar na despedida da banda.
Saiba quais foram os álbuns lançados pelo Pink Floyd até hoje
Agora que você descobriu ou relembrou um pouco da linha do tempo, é hora de falar dos discos em si. São, ao todo, 15 álbuns de estúdio. Além desses, tem 3 ao vivo, 9 coletâneas, boxes especiais, singles e video-álbuns. Para essa lista, reunimos apenas os álbuns lançados pelo Pink Floyd em estúdio.
The Piper at the Gates of Down (1967)
Único sob o comando de Barrett, é considerado um clássico não apenas da banda. Na verdade, se trata de um disco fundamental na história do rock. A psicodelia se mistura a um lado musical mais lúdico.
A Saucerful of Secrets (1968)
Ainda com um quê psicodélico, mas mais pop, o disco traz a estreia de David Gilmour. Algumas faixas, como Jugband Blues, ainda contam com a presença de Syd, que foi mandado embora logo depois.
More (1969)
Menos celebrado, é um álbum de trilha sonora. Com várias faixas instrumentais, pode ser considerado também um disco de transição.
Ummagumma (1969)
Estamos falando apenas dos álbuns lançados pelo Pink Floyd em estúdio, mas abrimos uma exceção. Ummagumma reúne tanto gravações internas quanto ao vivo.
Atom Heart Mother (1970)
Se trata de um período em que ainda não há uma identidade definida. O disco tem até mesmo uma orquestra completa, embora conte também com faixas simples escritas por todos os integrantes.
Meddle (1971)
Depois de quase 3 anos, a voz do Pink Floyd começou a se reencontrar. Echoes é o grande destaque do disco, e uma das mais marcantes da banda.
Obscured by clouds (1972)
Outra trilha sonora, é o momento de decisão entre a banda com Syd Barrett e o disco que viria no ano seguinte.
The Dark Side of The Moon (1973)
Ícone, esse é um dos álbuns lançados pelo Pink Floyd que reina até hoje. Contando com um conceito bem definido, foi praticamente o ponto de partida de Roger Waters como líder. No entanto, muitas composições de Gilmour e Wright também são destaques.
Wish You Were Here (1975)
Contando com reflexões sobre Syd Barrett, tem títulos muito marcantes. Shine on Your Crazy Diamond e a faixa que dá nome ao disco são hits até hoje. Representa também um momento em que os integrantes ainda conviviam razoavelmente bem.
Animals (1977)
Não é difícil dizer que esse é um disco de Roger Waters. Cada vez mais à frente do grupo, ele escreveu praticamente todas as faixas do álbum. A exceção é Dogs, em que Gilmour também é creditado. É considerado o começo do fim da formação.
The Wall (1979)
Um dos álbuns lançados pelo Pink Floyd que mais vendeu, é um dos que mais divide opiniões. Enquanto a crítica considera que foi megalomaníaco a parte de Waters, é recheado de clássicos.
The Final Cut (1983)
Em clima de despedida, marca o fim da era Roger Waters na banda. Não tem Richard Wright, que havia sido expulso do grupo na época.
A Momentary Lapse of Reason (1987)
A prova de que David Gilmour podia seguia com o Pink Floyd, tem um estilo mais pop. É outro disco de transição. Os fãs não sabiam o que esperar da nova etapa, depois das brigas de Waters para impedir que a banda continuasse.
The Division Bell (1994)
Demorou quase 7 anos, mas um novo disco foi lançado. Wright estava de volta, e é um dos álbuns lançados pelo Pink Floyd sem Waters que é mais elogiado. Conta tanto com composições de Gilmour quanto de muitos convidados.
The Endless River (2014)
Não é uma despedida 100% oficial, mas é considerado o fim a banda. Na época, havia esperanças de um revival com a formação original. Entretanto, com a morte de Nick Mason e os conflitos ainda vigentes entre Gilmour e Waters, provavelmente sacramentou que o grupo não vai retornar.
Compreenda a importância dos álbuns lançados pelo Pink Floyd
Desde o período mais experimental até as inovações filosóficas, o Pink Floyd não é uma banda qualquer. O som experimental, a psicodelia, as inovações e o engajamento político se tornaram essenciais para a história do rock. Mesmo com discos com menos repercussão, se trata de uma trajetória única na música internacional.
Em resumo, os álbuns lançados pelo Pink Floyd fizeram história. Mesmo quando não em sua melhor qualidade, as músicas seguem marcando diferentes gerações.
E você, tem um disco favorito? O que acha do domínio de Roger Waters em alguns discos? Tem uma opinião formada? Então aproveite para deixar um comentário falando sobre suas impressões! Vamos ter o maior prazer em debater sobre os nossos preferidos também!
Nick Mason não morreu…é sim Richard Wright
Olá boa tarde. Nunca entendi a revolta de Roger,e isso porquê: antes de o da wall Gilmour e wrigt, lançam seus primeiros álbuns a solo. Dois álbuns de lhe tirar o chapéu ,ou seja já eram muito bons,e quanto a mim, Roger sem lhe tirar mérito,penso que estragou tudo. Queria ser apenas ele o pink Floyd. Parabéns a Gilmour, e o meu muito obrigado pelo teu primeiro álbum. Obra prima.